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ECAD fecha contrato com TIDAL, antiga plataforma de Jay-Z, para pagamento de direitos autorais no Brasil.

Saiba mais sobre a parceria entre Ecad e Tidal para remuneração de direitos autorais de músicas transmitidas em território nacional

O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (ECAD) fechou um contrato com a plataforma de streaming de música TIDAL, antiga associada de Jay-Z, para o pagamento de direitos autorais no Brasil.

A parceria garante a remuneração pelos direitos de execução pública de músicas transmitidas no serviço dentro do país. A colaboração com a TIDAL é a mais recente dentre outras, incluindo TikTok e Sua Música, anunciadas pelo Ecad para pagamento de direitos autorais em 2021.

A TIDAL enviará regularmente ao Ecad um relatório de uso, contendo informações sobre todas as obras executadas em um período específico. Com base nesses dados, o Ecad fará a identificação automatizada das músicas, cruzando as informações com seu próprio banco de dados.

“Queremos que o Ecad se torne cada vez mais conectado com os seus usuários e o mercado da música, com a adoção de soluções tecnológicas e de diversidade, dentro das melhores práticas ambientais, sociais e de governança. Já temos implantadas práticas importantes que mostram a transparência do nosso trabalho, como o programa de Compliance, além da valorização da diversidade com grande parte de cargos de liderança ocupados por mulheres. Esse é um caminho longo para todas as empresas, mas acredito que o Ecad evoluiu bastante nos últimos anos e vamos fazer ainda mais. Também estamos desenvolvendo cada vez mais o trabalho no digital e acreditamos no crescimento desse segmento para o mercado da música neste ano”, disse Isabel Amorim, superintendente executiva.

Nos últimos quatro anos, o Ecad já identificou quase 4 trilhões de execuções de faixas tocadas em streaming, graças ao processo de matching automático das informações recebidas das plataformas digitais.

Em 2022, o Ecad distribuiu R$ 1,3 bilhão em direitos autorais de execução pública para mais de 316 mil compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos, além das associações musicais. Esse valor representou um aumento de mais de 35% em comparação com o que foi distribuído em 2021.

O repertório nacional foi responsável por 64% dos valores repassados na distribuição de direitos autorais no ano passado, mostrando o forte consumo de músicas brasileiras no país.

O segmento de TVs foi o responsável pela maior parte dos valores distribuídos aos titulares de música, representando 41% do total. Em seguida, o segmento de Rádio + Direitos Gerais, representando 20%, demonstrou que esse veículo ainda é importante para compositores e artistas. Saiba mais detalhes sobre o relatório aqui.

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